sábado, 28 de fevereiro de 2009

Sociedade Antiga dos Taurinos

Os outros três meninos perguntaram a Andrés e Adriano se eu iria participar da reunião. Guilherme e Renan intervieram em minha defesa. Disseram que eu já estava indo com Andrés tinha algum tempo na peregrinação pelos currais em busca do Grande Um. E que portanto eu já estava participando há muito tempo. Longe de me sentir defendida, eu achava que isso era mais uma clara indicação de quanto estou envolvida nessa história.

Laptop sobre uma mesinha no alpendre e estou pronta para secretariar a reunião. Fora pedido de Andrés que tudo deveria ser registrado, a começar pelo nome completo de cada um dos membros atuais da Sociedade Antiga dos Taurinos: Adriano Silva Conselheiro, Anderson Nascimento Caldeira, Andrés Silva Conselheiro, Arthur Trindade Feletti, Bruno Linhalis Pinho, Guilherme Giacomin Teixeira e Renan Augusto Giacomin Teixeira. Digitei os nomes e fiquei em suspense aguardando o que viria a seguir.

"Registre o seu nome também por último" determinou Andrés.

Digitei meu nome abaixo do de Renan. Andrés conseguiu quatro cadeiras mais e fez com que todos sentassem. Ele parecia saber bem por onde começar. Parecia estranhamente à vontade naquele território onde pisava pela primeira vez. Começou passando aos outros membros os informes do que tinha acontecido até ali.

"Até agora não encontramos nada de estranho nas duas fazendas que visitamos. Eu tenho prestado bem atenção aos bezerros daqui, lógico. Tudo está calmo demais e a gente sabe que a coisa está para vir. O bicho está para pegar e vai pegar agora por esses dias. A Sociedade Antiga dos Taurinos tem que se adiantar, não dá pra deixar como está pra ver como é que fica. A gente tem que estar um passo ou mais na frente dele."

"Não tenho certeza do que tenho de fazer", disse Bruno olhando fixamente para Andrés.

"Bruno, espera eu terminar de falar e talvez eu até responda a sua pergunta enquanto estiver falando. Já já, eu libero a conversa e vocês vão poder fazer pergunta pra raio."

Bruno se calou com uma expressão conciliatória, aguardando o momento das perguntas. Andrés falou dos Sagrados pela primeira vez na reunião. Disse que aguardava um Sagrado bom de briga de cada um dos Taurinos presentes. Os Sagrados seriam armazenados já na própria arena, esperando pelo dia da cerimônia. Ele disse que a arena comportava oito pessoas mais os Sagrados e não muito mais que isso. Porque eles não iriam precisar de muito mais que isso.

"Na verdade a arena é um silo que eu, meu irmão e meu pai mexemos para ficar mais perto da tradição do lugar da cerimônia. Os Sagrados vão ser pintados com uma mancha colorida nas costas. As cores são as que tem nos DVDs quando estão debaixo de uma lâmpada, pra ficar mais fácil da gente lembrar. Vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. As cores deles decidem a ordem de entrada dos lidadores."

"Não seriam as cores do espectro solar?" Eu estava provocativa hoje.

"OPCV, eu falei pra ninguém interromper, mas acho que eu falei em japonês ou tem gente que não estava prestando atenção."

"Desculpe", eu estava mesmo era sentindo vontade de rir.

Andrés tirou do bolso um envelope, que ficou um tempo sacudindo. Tirou uma ficha de dentro dele, guardou no bolso sem olhar e disse que todos os outros fossem passando o envelope e fazendo o mesmo. O envelope retornou vazio para suas mãos e ele o colocou fechado ao lado do meu laptop. Eu registrava em texto cada movimento dele, que seria útil tanto para os registros da Sociedade Antiga dos Taurinos quanto para mim mesma mais tarde.

"Agora as cores que vocês tiraram vão dar a mesma ordem que eu falei no começo. Vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta, exatamente nessa ordem. Mostrem as fichas", ele comandou.

Anotei a ordem das cores e dos donos à medida que eles iam abrindo as mãos e deixando as cores à mostra. Essa foi a ordem final do sorteio:

Vermelho: Renan
Laranja: Bruno
Amarelo: Guilherme
Verde: Anderson
Azul: Adriano
Anil: Andrés
Violeta: Arthur

Notava-se claramente que Renan mal podia esperar. Os olhos brilhavam de contentamento ao saber que seria o primeiro. Penso no que leva uma criança da idade dele a esperar por um massacre como esse como quem espera pela própria festa de aniversário, ou por presentes de Natal. Ele começou a dançar em volta da cadeira, comemorando o resultado do sorteio. Andrés olhou para ele com os olhos bem abertos.

"Renan, a gente vai precisar de um pouco mais de ordem que isso para chegar no fim desta reunião. Se puder colaborar se sentando, eu agradeço. Isso é sério, não estamos numa porra de uma discoteca. Não quero ninguém de pé durante a reunião, muito menos dançando, por favor."

Renan se desculpou e voltou ao lugar (a repreensão, contudo, não foi forte o suficiente para apagar seu sorriso luminoso de felicidade, como de resto nada seria).

Andrés falava agora do procedimento dentro da arena. Todos sentados todo o tempo, exceto é claro quem estivesse na lida com o Sagrado. Este deveria ser desmembrado e esquartejado tanto quanto possível até que os pedaços fossem considerados pequenos demais para prosseguir.

Nesse ponto eu não consegui mais me segurar e tive um acesso de riso. Os sete Taurinos ficaram me olhando sem entender absolutamente nada. Como eu imaginava, pegou bem mal. Andrés ficou enfurecido.

"Mas que merda é essa agora? Eu disse alguma coisa engraçada? Tenho cara de comediante? Caralho, um fica dançando, a outra tem acesso de riso, é palhaçada isso aqui?"

"Desculpe, Andrés; é que uma frase como 'o Sagrado deve ser desmembrado e esquartejado tanto quanto possível até que os pedaços sejam considerados pequenos demais para prosseguir' fica engraçada numa ata de fundação…"

"E o quico? Escreve do jeito que a senhora achar melhor! Que fique a mesma idéia, não tem problema nenhum."

Ele ainda estava bem nervoso. Daí, passou para a conversa geral e para as dúvidas dos outros Taurinos.

"Bruno, deu pra ter uma idéia do que tem pra fazer? Ficou alguma dúvida?" Ele perguntou.

Bruno disse que a maior parte das dúvidas ele tinha esclarecido. Perguntou coisas como que tipo de tinta laranja ele tinha que usar. Andrés disse que qualquer, desde que durasse no couro do animal pelo menos até o início da lida. Disse que não era necessário pintar o animal, só jogar o suficiente de tinta que rendesse uma mancha bem visível no Sagrado. Os sete tinham de estar de branco, como quem fosse comemorar o Ano Novo. Senti uma vontade imensa de rir de novo, mas consegui refrear e não tumultuar a reunião uma vez mais (as palavras que ele usava nas instruções eram estranhas e engraçadas ao mesmo tempo). Cada milímetro de informação dele era valioso, não podia me permitir perder nenhum detalhe.

"Na camisa, vocês vão jogar a mesma tinta que jogaram no Sagrado, de tal modo que quando estiverem na arena com ele as cores serão iguais para quem estiver sentado assistindo."

"A tinta não vai estragar as roupas?", perguntou Guilherme, um tanto quanto ingenuamente.

"Quando a gente tiver terminado a lida, não vai sobrar muito das roupas pra você se preocupar, Guilherme. Além disso, as roupas tem que ser queimadas depois da cerimônia."

"O pai tem uma loja de ferragens, como vocês sabem. Eu arrumo as tintas. Só preciso anotar quais são as cores", prontificou-se Anderson.

"Jóia!", Andrés sorriu, satisfeito com o encaminhamento agora mais ligeiro.

"A gente pode falar durante a lida?", perguntou Arthur, curioso.

"Falar, xingar, encorajar, principalmente encorajar, qualquer coisa. O que não se pode fazer é levantar do lugar, nem deixar de prestar atenção no que está acontecendo durante a lida. Toda a atenção é pouca no momento em que um irmão estiver na arena, na lida com o Sagrado. Mas o lidador que estiver em ação não pode falar, dizer uma palavra."

"O que a gente vai usar de instrumento na lida?" Anderson quis saber.

"Espadas de toureiro. São sete, herança do meu avô de quando ele foi da Sociedade Antiga dos Taurinos, junto com o "sêo" Danilo e os outros antigos. Vocês já vão levar as espadas daqui hoje mesmo. Elas vão nas bainhas e voltam nas bainhas. Fui claro?"

Desperto para a lembrança de "sêo" Danilo. Ele e o avô Andrés realmente parecem ter feito história por aqui. Adriano vem de dentro da casa com as espadas embainhadas e deixa uma com cada um dos cinco. E eu que achei que só havia duas, as que vi no quarto de Andrés faz uma semana.

"Quando acontece a cerimônia?", perguntou Adriano, o único que ainda não tinha dito uma palavra em toda a reunião.

"Este ano, no dia 7 de março", Andrés replicou prontamente.

"Eu entendo o dia, mas há algo especial no mês de março?" Renan perguntou.

"É o único mês do ano dedicado ao deus Marte, o deus da guerra. A data completa, como você percebeu, também tem que ter pelo menos um 7 no número, ou no dia (que pode ser 7, 17 ou 27) ou no ano. Meu avô e os outros antigos realizaram a cerimônia deles no mês de março também, porque tem que ser esse mês. Não há outro. Não precisaram fazer no dia 7, 17 nem 27 porque já tinha um 7 na data. O ano em que eles realizaram a cerimônia foi 1957." Andrés explicava bem didaticamente.

Um certo murmúrio de admiração se fez ouvir. A estruturação da data da cerimônia parecia ser novidade grande para eles, como diria o "sêo" Danilo. Eu anotava tudo, perguntas e respostas, admirada (para não dizer totalmente pasmada) com a segurança absoluta, a habilidade e a autoridade com que Andrés dirigia a reunião. As perguntas começavam a escassear. Andrés olhava para todos, esperando de onde viriam mais perguntas. O silêncio era geral agora. Andrés ainda esperou um pouco mais a ver se mais perguntas surgiam, mas não houve mais nenhuma. O menino deu a reunião por encerrada.

"Vocês ficam para o almoço", convidou ele. Os outros aprovaram bem uns comes depois de tanta falação. Penso em que deveria ir até "sêo" Danilo, conversar sobre a reunião e ver o que batia nas descrições dele. Em particular, enquanto os outros Taurinos conversavam, eu disse a Andrés que adoraria ficar para o almoço, mas tinha que sair. Ele levantou as sobrancelhas para mim até que não havia diferença entre os cabelos e as sobrancelhas dele.

"A sua saída fica pra depois. Agora a senhora vai ficar para o almoço com os Taurinos", ele disse num tom suave, mas firme.

"É que eu preciso mesmo sair, não tem jeito."

Andrés sorriu (parecia um sorriso nervoso, mas era um sorriso mesmo assim).

"Desculpe D. Stella, mas se sair agora, eu vou entender isso como desfeita. E desfeita das grandes. Vai almoçar aqui com a gente por vontade própria ou contra a vontade. Preferia que fosse por vontade própria, mas vai ser de qualquer jeito." O tom de voz ainda procurava ser suave, mas era nitidamente impaciente agora.

Senti que ele iria explodir comigo se eu me negasse mais uma vez que fosse a ficar. Eu disse a ele que iria ficar e almoçar, já que ele colocava as coisas nesses termos. Ele sorriu de novo, desta vez de forma espontânea, como um sorriso sempre deveria ser e acariciou meu braço direito ligeiramente.

"Agora sim", ele murmurou, "o pai, a mãe e os outros Taurinos estão esperando, não vamos fazer eles esperarem mais."

E foi contra a vontade. Eu não disse uma palavra durante o almoço. Não que isso fizesse muita diferença na mesa. Os garotos contavam piadas, riam, falavam sobre gado, futebol, bicicletas, mountain bikes, o que quer que agitasse sua imaginação. Duílio e Aparecida procuravam, na medida de suas possibilidades e conhecimento dos assuntos correntes, corresponder à tanta animação. Tentei sinceramente me deixar contaminar pelo clima de descontração, mas foi em vão. Meu pensamento estava na reunião e em cruzar os dados com os conhecimentos de "sêo" Danilo. Ao meu lado, Aparecida comentava sobre um ou outro prato que tinha feito e fora comentar o quanto a comida era boa (o que realmente era) não consegui fazer mais qualquer comentário espontâneo que satisfizesse o curso normal de uma conversa. Ela desistiu de tentar me fazer falar e gradualmente se voltou para a conversa geral da mesa.

Andrés por vezes contava uma piada e, em meio as risadas gerais, olhava furtivamente para mim (provavelmente para ver se eu reagia). Eu notava o interesse dele pelo canto dos olhos e não correspondia, não porque eu não quisesse, mas porque não tinha clima nenhum para isso. Ele acabou se convencendo que me teria na mesa do almoço contra a vontade e que, como ele mesmo tinha dito, teria de se contentar com o que tivesse nas mãos para o momento. Gostaria sinceramente que ele entendesse que não se pode ter tudo o que se quer no exato momento em que se quer.

Eram cinco horas da tarde, quando os pais dos meninos começaram a passar pela fazenda para vir buscá-los. Esperei que todos tivessem ido e tomei o rumo da saída da fazenda. Não tinha dado ainda dez passos quando ouvi Andrés me chamar. Me voltei, ele se aproximou.

"Por que a senhora não falou comigo sobre uma carona? Eu conseguia uma pra senhora com um dos pais…"

"Eu quero andar um pouco a pé."

"É calor andando na estrada assim, a pé. Na montanha faz calor pra raio também, as pessoas é que acham que é só na praia."

"É verdade… Bom, eu vou indo. Até mais tarde."

"Se a senhora quiser, eu arrumo um camarada da fazenda pra levar e trazer a senhora", ele tentou mais uma vez, "é só combinar o horário e ele vai buscar e traz a senhora de volta."

"Não, mas muito obrigada assim mesmo."

"Tem certeza de que não quer mesmo?"

"Tenho certeza de que não quero mesmo."

Iniciei um diálogo zumbi com ele para ver se o interesse ia se perdendo. Quanto mais maquinal, melhor. Graças a Deus, não precisei falar além da primeira repetição textual da frase dele. Ou eu estou ficando mais zumbi ou os meus clientes estão melhorando a porcentagem de presta-atenção em suas vidas cotidianas.



"Vai almoçar aqui com a gente por vontade própria ou contra a vontade. É melhor que seja por vontade própria, mas vai ser de qualquer jeito."

Andrés



Não eram ainda seis da tarde quando cheguei à casa de "sêo" Danilo. Ele estava passando café. Se desculpou por não estar fazendo janta, já que não esperava minha visita hoje. Aí, quem se desculpou fui eu.

"Não faça caso não, "sá" Stella", ele disse sorrindo, "eu queria mesmo saber o que está acontecendo. Eu lhe disse, venha qualquer dia que puder, contanto que seja depois das seis, que antes disso eu não paro em casa."

Ele me ouviu sem interromper. Parecia ansioso por saber detalhes da reunião. Disse que a questão das cores não era obrigatória, mas que era uma maneira dos meninos de interpretar a cerimônia antiga e que era tão válida quanto muitas outras. Confirmou a roupa branca, a data em que ele, o avô Andrés e os outros tinham realizado a cerimônia, no ano de 1957. Confirmou o mês de março, tudo o que foi dito. Também confirmou ter usado uma daquelas espadas. Ficou impressionado com Andrés por ter na memória tantos e tantos detalhes. Comentou que durante a minha narrativa, se sentiu o tempo todo como na reunião que teve na mesma fazenda Taurinos, no mesmo alpendre, cinqüenta e dois anos atrás.

"Como pode o gordinho ter tanta memória das coisas só de ouvir contar a história? O menino é inteligente, pode acreditar, "sá" Stella. Mas…"

Ele parou, meio em dúvida sobre o que dizer. Ou como dizer.

"Mas…?" Eu tentava dar corda nele.

"Não sei se a senhora entendeu o que eu quis dizer, na verdade, "sá" Stella. Mas enquanto a senhora falava, eu me sentia como se estivesse na reunião."

"Ah, entendi. Deve mesmo trazer muitas recordações…"

"A senhora não entendeu. Enquanto a senhora falava, eu sentia… Diacho, como é que eu posso explicar? Era a mesma reunião de cinqüenta e dois anos atrás. As mesmas palavras, o amigo dançando em torno da cadeira pelo mesmo motivo, as mesmas perguntas, tudo. A única coisa diferente que eu lhe falei foram as cores."

Eu comecei a rir. Perguntei a ele se havia uma mulher anotando tudo. Para meu espanto, ele disse que sim. Eu disse a ele que ele estava brincando comigo.

"Que é isso, "sá" Stella, eu vou lá brincar com uma matéria dessa? Eu tenho sonho com essa reunião até hoje!"

Ele não parecia estar mentindo. Um calafrio correu pela minha espinha. Leve, deu lugar a outro, e outro e mais, até que eu não sentia mais a espinha, só os calafrios. Não, não estava mesmo mentindo. De alguma maneira, intuiu o que aconteceu hoje pela experiência que teve em seu tempo ou a reunião de hoje foi uma revivência da reunião de 1957. A descrição dele casava mais com a segunda hipótese. Ele me disse que não lembrava o nome da mulher. Que isso era a única coisa que ele não lembrava.

"Conheço os rapazinhos", ele disse sobre Renan e o irmão ao me ouvir comentar sobre eles, "os dois têm uma sede de sangue grande que só o mar pra acalmar essa sede. E como no caso dos Conselheiros, o mais novo é o mais agressivo. Engraçado que os dois são alegres e simpáticos todo o tempo, nem parece que tem tanta selvageria dentro daquelas porrinhas."

"Não havia dentro do senhor e de Andrés?" provoquei.

O homem sorriu, entendendo a provocação perfeitamente.

"Eu falo por mim quando digo que fazia pela cidade, pela nossa gente. Os fins justificaram os meios, isso o tempo deixou claro para nós. Acho que Andrés era assim também, mas ele agora já não pode mais dar testemunho, não é? Agora, alguns dos meninos ali, se vê que gostam muito do gosto de sangue. A cerimônia é mais um motivo para derramar um pouco mais. Para eles é bonito ver o líquido escorrer das feridas abertas. Se a senhora fosse à cerimônia, iria ver como eles enlouquecem com o sangue esguichando."

Eu disse a ele que pretendia ir. Ele riu e disse que até poderia acontecer, mas que seria difícil que a Sociedade me deixasse sequer chegar perto da arena, quanto mais entrar.

"Você, além de adulta, é apenas uma mulher. Não se ofenda, é assim que as mulheres são vistas dentro da Sociedade. São apenas mulheres, nada mais. Não há registros em qualquer época da cerimônia em que alguém do sexo feminino estivesse mesmo remotamente próximo do lugar onde a cerimônia se realizava."

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